Gostar do trabalho – Bacellart Psicólogo USP
Trabalhar com Prazer/Gostar do Trabalho
A palavra trabalhar tem um carga negativa, no sentido de algo desagradável; que se é “obrigado” a realizar para ter mínimas condições de levar a vida e/ou consumir produtos; e por vezes gostar do trabalho fica relegada a segundo plano. Uma atividade que seria árdua, destinada basicamente a suprir as necessidades, confortos e luxos de uma pessoa, e que não haveria condições de livrar-se dela, exceto em caso que a aposentadoria seria satisfatória.
Claro que a maioria das pessoas mão conseguem satisfação profissional, que o trabalho tem uma carga grande de peso; mas a essas pessoas, resta o que as vezes é possível: relacionamento com colegas, clientes ou outras coisas para passarem o tempo; há que se buscar uma forma de melhor levar essa situação, quem sabe, espero, ao menos com pequenos prazeres.
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Um grande número de pessoas, mesmo as que estão na carreira escolhida; se queixam de várias questões que dificultam o gostar do trabalho, e com razão. Bem, como nem sempre haverá a possibilidade de mudar a empresa, a realidade na qual está inserido; só é possível, então, mudar sua postura. Como disse o poeta Rilke, no livro “cartas a um jovem poeta”; se você não encontrar beleza poética numa situação, culpe a si mesmo. Então, cabe a você “cavar” o que pode extrair de um trabalho/atividade, que sente que é preciso realizar, mas está cansativo.
Gostar do trabalho:
Vou fazer algo aqui que talvez não seja lá muito “de bom gosto” para um artigo, me usar como exemplo. Mas o fato é que eu já trabalhei em locais de me desagradaram muito, e nem é algo que a empresa tivesse problemas. Eu que tinha que me sujeitar ao emprego para, por exemplo, pagar a faculdade, eu não estava no local certo para mim.
Mas vou falar de mim, pois fica bem mais fácil: eu simplesmente amo meu trabalho de psicólogo e espero ter saúde para continuar nele; certamente com mais idade, debilitado, terei de ir diminuindo os atendimentos, o que é normal. Algo que é natural para mim, é naturalmente me interessar pelo outro e querer ajudá-lo; inclusive já tive problemas com isso há muito tempo atrás, pois não sabia os limites, queria que a pessoa seguisse o meu conselho, não conseguia dizer ‘não’ e as vezes cuidava mais do outro que de mim.
De modo geral, creio que todos profissionais ajudam os outros, mesmo que esteja em casa, home office, trabalhando com T.I.; ele está fazendo algo que tornará a vida de muitas pessoas menos difícil em algum ponto. Mas, creio que na minha profissão, por estar participando intimamente do mundo do outro, ter esse relacionamento de cuidar e confiança, é algo que me estimula; se pudesse eu pediria para a pessoa depositar o valor em uma conta de ONG respeitável. Na faculdade eu achava que o psicólogo era o profissional que através de sua “genialidade”, traria a “luz” para o analisando, mas não, o mais importante é autenticamente gostar de cuidar.
Posicionamento Profissional
Entrevista com minha amiga Marie Drouet: edição e áudio de documentários e filmes em Paris.
Me chamou atenção a necessidade de colocar limites nas exigências dos contratantes, explicando o que é possível de ser feito; bem como o ‘toque’ pessoal que ela aplica no dia a dia, e também a faz, verdadeiramente, gostar do trabalho.
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Bacellart Psicólogo Presencial ou Online – Brasileiro.
Abordagem: Fenomenologia existencial (heidegger) e simpatia pela Psicanálise do amadurecimento de Winnicott. Se necessário, orientação comportamental de terapia breve.
Aluno convidado, doutorado USP (Gilberto Safra) e PUC (Zeljko Loparic).
Realização profissional.
Consultório Av. Paulista São Paulo, Brasil. Jardins, Cerqueira César, Bela Vista, Jardim Paulista. Metrô Consolação ou Masp/Trianon.
Possibilidade de entrevista para TV, rádio, revista e jornal.